Resultados nas vendas de materiais de construção de 2020 ajudam na projeção de um ano positivo

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A venda de materiais de construção ganhou fôlego no país. Nos últimos meses de 2020, os índices de crescimento do mercado não foram tão expressivos, se analisados isoladamente, mas ajudaram o setor em um ano tão atípico, com a manutenção de um ritmo de retomada mais constante. A alta verificada no segundo semestre estimula uma boa expectativa para os negócios em 2021, embalada também pelos resultados no setor da construção civil em geral.

Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em dezembro, o setor registrou um crescimento de 0,2% em outubro de 2020, na comparação com o mês anterior. O resultado foi menor aos verificados em agosto (alta de 3,4%) e setembro (2,4%).

Já em relação a outubro de 2019, o resultado identificado em outubro do ano passado representou um crescimento de 20,9%. De acordo com o IBGE, foi a quinta alta consecutiva. Nessa comparação anual, as vendas de material de construção vêm apresentando bons resultados: a variação foi de 31,4% em setembro e 24% em agosto.

Ainda segundo o IBGE, o crescimento acumulado nas vendas de materiais de construção foi de 9,4% em 2020 e 8,6% nos últimos 12 meses, demonstrando aumento no ritmo de vendas e a manutenção da trajetória de crescimento iniciada em junho de 2020.

A indústria de materiais de construção vem se adaptando para atender a alta na demanda neste momento. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o nível da capacidade instalada no segmento estava em 88% em novembro, contra 53% em maio, em função de suspensões da produção em função da pandemia e do isolamento social.

O Produto Interno Bruto (PIB) do construção teve um incremento de 5,6% no terceiro trimestre de 2020 em relação ao segundo trimestre. Entre os motivos para o resultado estão as reformas e obras domésticas, alavancadas pelo auxílio emergencial, e também a manutenção de canteiros abertos durante a pandemia, na avaliação do vice-presidente de economia do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, em entrevista ao portal UOL no início de dezembro. Ele ainda citou que a atividade da construção civil voltou ao nível pré-pandemia.

A projeção para 2021 é animadora: 3,8% de crescimento no PIB da construção. O mercado deve continuar sendo impactado pelo maior consumo de materiais de construção e também pela abertura de novos canteiros de obras residenciais.

A Abramat também estima um crescimento sustentável em 2021. Para o presidente da entidade, Rodrigo Navarro, embasam a perspectiva positiva a demanda alta do varejo, o aquecimento da construção civil, a expectativa de retomada de obras paradas, o lançamento do Programa Casa Verde Amarela e a aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico.

A Abramat divulgou no dia 1º de dezembro o “Termômetro da Indústria de Materiais de Construção”, um levantamento realizado junto a lideranças do setor e associados sobre o mercado. Os dados mostraram que 86% dos empresários estão com a intenção de fazer investimentos nos próximos 12 meses, seja na expansão da capacidade da produção ou na modernização das estruturas.

Com informações da Abramat e do IBGE

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