Norma técnica de portas de madeira passa por revisão

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A Comissão de Estudos, que trata da norma NBR 15930 – portas de madeira para edificações -, intensifica seu trabalho para revisão da parte 2 sobre requisitos. O trabalho foi retomado pela Comissão de Estudos no âmbito do Comitê Brasileiro da Madeira (CB-31) da ABNT com o intuito de fazer as adequações à norma de desempenho da construção civil (NBR 15575), publicada em 2013. A expectativa é de que o novo texto seja enviado para consulta pública ainda em 2016.

Na avaliação do conselho gestor do Comitê de Portas da Abimci, a revisão representa um avanço no processo de melhoria da qualidade de fabricação das portas e na forma como o setor da construção adquire o produto. Os empresários garantem que as indústrias estão atentas à necessidade dos clientes darem garantias ao consumidor final. Por isso, oferecer ao mercado um produto que pode ser especificado a partir de seu desempenho traz segurança para toda a cadeia produtiva, acredita o grupo.

Atentos à tendência de mais exigências dos compradores por mais qualidade e padronização – principalmente por parte das construtoras – os fabricantes de portas de madeira se organizaram para colocar no mercado não apenas produtos conformes à NBR, mas também certificados e reconhecidos pelo Inmetro.

Com abrangência nacional, a Abimci, que além de ser a entidade gestora do CB-31, desenvolve, por meio do seu Comitê de Portas, o Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações (PSQ-PME), que reúne e representa atualmente 21 indústrias e visa o fortalecimento do segmento, o atendimento dos requisitos estabelecidos nas normas e possibilita o acesso à certificação de acordo com a NBR 15930.A certificação é voluntária, mas tem se tornado, cada vez mais, um pré-requisito comercial, segundo as próprias empresas. Desde 2014, é possível encontrar no mercado portas com a certificação da ABNT. Até setembro deste ano, 17 empresas possuíam algum produto certificado.

Segundo os produtores, o segmento de portas de madeira evoluiu de forma importante na última década focado no desempenho e na qualidade. As empresas já percebem uma preferência dos clientes por produtos certificados, pois as construtoras – principal foco das participantes do Programa – precisam atender às exigências da norma de desempenho da construção. O perfil do produto por desempenho leva em conta fatores como a localização do uso (interno, externo, resistência à umidade).

Atualmente, os produtos que buscam a certificação passam por nove ensaios. Com a revisão da norma, devem ser incluídos outros dois. O trabalho de revisão da norma vai permitir um avanço na especificação das portas por desempenho, já que devem ser incluídos requisitos que contemplam, por exemplo, esforços mecânicos e ciclos de abertura e fechamento.

Outro aspecto apontado como uma evolução desde a publicação das normas e participação das empresas no programa é que as indústrias passaram a ter um controle maior dos processos produtivos.

Paralelo à revisão da parte 2, a Comissão de Estudos trabalhará na continuação da elaboração dos textos-bases das partes que dizem respeito aos requisitos de desempenho adicionais como isolamentos acústico, térmico e às radiações, resistência ao fogo, segurança anti-intrusão, acessibilidade e saída de emergência; e à instalação e manutenção.

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